SCR GAEIRENSE 2
Hugo, Daniel, Diogo, Claudio Rodrigues, Tomé, Rosário, Pedro Santos “cap”, Carlos Rebelo, Luís Vieira, Nuno Pereira, Fábio, Ricardo Dias
Treinador: Miguel Cardoso
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CASAL VELHO 3
Cristóvão, Marco “cap”, Paxau, Fininho, Gageiro, Claudino, Sineta, Fernando Silva, Ricardo Fialho, Ruizinho, Pedro Mendes, Ângelo
Treinador: Rogério Serrador
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Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Nuno Pereira (21’) e Ricardo Dias (46’); Sineta (9’ e 43’) e Marco (38’)
Cartões amarelos: Luís Vieira (59’); Sineta (27’) e Claudino (59’)
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Quem passou no pavilhão das Gaeiras para assistir à partida inconsciente da realidade que separa as duas equipas, não poderia acreditar que uma alinha na II Divisão Distrital e outra na Divisão de Honra. Este é o melhor crédito que se pode dar ao Gaeirense, que discutiu o jogo pelo jogo e obrigou o Casal Velho mais experiente a atenção máxima até ao último suspiro do jogo. E diríamos que merecia mais o Gaeirense, merecida ter levado o jogo até às últimas consequências e discutir aí a passagem, porque neste encontro ninguém merecia perder. Foi um jogo muito rápido, aberto, com duas equipas a procurar declaradamente a vitória e a conseguirem um sem fim de oportunidades de golo, claro que cada um com as suas armas. O Casal Velho num jogo mais organizado,
trocas de bola e movimentos feitos quase de olhos fechados numa equipa que tem já os seus pergaminhos do distrito. O Gaeirense fazendo-se valer da velocidade e técnica dos seus jovens executantes, com as jogadas a ganharem ritmo frenético e tom de espectacularidade sempre que a bola passava pelos pés de Luís Vieira, mas também com jogadas bem trabalhadas em conjunto. O Gaeirense acusou o primeiro golo do Casal Velho ao minuto nove, passando uma fase de menor fulgor, mas Miguel Cardoso utilizou bem o seu minuto de desconto para reanimar a equipa, que chegou ao empate ao minuto 20. Na segunda parte o Casal Velho percebia que era preciso pressionar mais o Gaeirense e forçar-lhe o erro. Rogério Serrador mandou a equipa pressionar a campo inteiro, estratégia que resultou. O Gaeirense sentiu dificuldades em acertar o passe da saída em contra-ataque e aos 43 minutos de jogo o resultado estava em 1-3, altura em que parecia estar praticamente decidido. Mas o Gaeirense voltou a reagir, passados três minutos Ricardo Dias reduzia numa jogada que contou com extrema passividade da equipa do Casal Velho. Certo é que o golo relançou o jogo e bem fez por merecer o empate o Gaeirense, que em poucos minutos teve quatro remates perigosos, todos defendidos por Cristiano. Até ao fim mais algumas oportunidades para as duas equipas, mas sem mais golos. O Casal Velho segue, o Gaeirense sai de cabeça erguida, porque ofereceu um grande espectáculo aos seus adeptos.
Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas